Nesta exposição continuo com o meu trabalho de auto representação.
Só pego na máquina quando decido fazer uma fotografia. Primeiro imagino, penso, reflicto. Depois executo rapidamente, em sequências. Interessa-me interrogar a minha identidade. Onde estou? Quem sou? Desejo medir o tempo e o espaço com a máquina e com o corpo. Estamos expostos. Desejamos fixar a nossa passagem, a minha imagem começa a decompor-se e a desaparecer. Manchas, sombras, escuridão. A mulher com sombra ou a mulher sem sombra e sem identidade de Richard Strauss/Hofmannsthal Die Frau ohne Schatten?